Bolo do 1º Aniversário do Diogo
E cá está o bolo do primeiro aniversário do meu pimpolho!
Ao fim de três tentativas, umas mais bem sucedidas do que outras, consegui produzir um bolinho catita (modéstia muito à parte). E nem foi assim tão difícil, é só arranjar uma boa receita de bolo, alguma sorte para que não fique colado à forma, e muita paciência e imaginação para as decorações…
O comboio e a base foram feitos de duas receitas diferentes. A base foi feita com a receita que vinha com a forma do comboio (oferecida por uma querida amiga que ma trouxe dos EUA – OBRIGADA!). Já a fiz várias vezes, sempre com resultados excelentes: produz um bolo delicioso, maravilhosamente fofo e húmido. Para as carruagens, recorri à minha boa e velha receita do bolo de mármore, tirada de um caderno de receitas da minha mãe tão velho que já nem capa tinha, e que sai sempre bem. Cá ficam as duas.
Base (receita daqui):
2 ¼ ch. farinha sem fermento (360g)
1 ¾ ch. açúcar (440g)
2 c. chá fermento em pó
¾ c. chá bicarbonato de sódio
250 g manteiga ou margarina (usei margarina)
1 ch. sour cream (natas ácidas, pode-se substituir por créme fraiche ou iogurte natural ou juntar 1 c. sopa de sumo de limão a 1 chávena de natas e deixar repousar 10 minutos)
4 ovos
1 c. chá extracto baunilha
Nota: 1 chávena = 250 ml.
Untar uma forma (usei um tabuleiro de 40x25 cm) com manteiga e polvilhar com farinha. Aquecer o forno a 180º.
Misturar bem a farinha, o fermento, o açúcar, o fermento e o bicarbonato de sódio. Bater os ovos com o sour cream, a manteiga derretida e o extracto de baunilha. Juntar os elementos líquidos aos sólidos e bater com a batedeira durante 30 segundos.
Deitar na forma e levar ao forno a cozer até que um palito inserido no meio da forma saia limpo (demorou cerca de 40 minutos, mas depende da forma). Desenformar e deixar arrefecer completamente antes de decorar.
Comboio (fiz metade da receita):
250 g manteiga ou margarina (usei margarina)
2 ch. açúcar
3 ch. farinha com fermento (pode-se substituir 1 chávena por Maizena)
1 c. chá fermento
6 ovos
Nota: 1 chávena = 250 ml.
Desenformar com cuidado e deixar arrefecer completamente antes de decorar.
Método 2: derreter a manteiga, misturar todos os ingredientes numa taça, bater bem com uma colher de pau ou com a batedeira, verter na forma untada e enfarinhada e cozer. Assim, o bolo fica menos fofo, mas fica igualmente delicioso e aguenta-se bastante tempo, numa boleira ou coberto com papel de alumínio.
Se se quiser fazer o bolo de mármore, quando a massa estiver pronta retirar 1/3 para outra taça, juntar 2 c. sopa de cacau em pó e mexer bem. Deitar metade da massa branca numa forma de buraco (ou outra qualquer), deitar por cima a massa de chocolate e cobrir com a restante massa branca. Cozer da mesma forma.
Decoração:
350 g chocolate branco
200 ml natas
200 g coco ralado
Corante alimentar verde
Bolachas de chocolate
100g açúcar em pó
1 c. sopa de leite (mais um pouco, se necessário)
Mini-Oreos
Palitos de chocolate
Gomas, marshmallows e pintarolas
Picar o chocolate branco. Aquecer as natas até começarem a fervilhar e deitar por cima do chocolate picado. Mexer até ficar homogéneo. Deixar arrefecer completamente.
Num saco plástico, deitar o coco ralado e umas gotas de corante alimentar verde. Fechar o saco e agitar bem para distribuir a cor. Se necessário, juntar mais corante, até obter uma mistura de um verde bem vivo, para simular erva nos campos. Deixar secar algumas horas.
Ralar finamente as bolachas de chocolate (no robot de cozinha, picadora ou dentro de um saco plástico, com o rolo da massa ou o fundo de uma garrafa). Vão fazer a terra por baixo dos carris.
Misturar o açúcar em pó com o leite até obter uma pasta bem grossa – vai ser a cola que se usa para colocar as decorações nas carruagens do comboio.
Quando os bolos estiverem completamente frios, cobrir a base com a mistura de chocolate branco até estar completamente coberta. Não recheei a base porque o bolo ficou relativamente fino e não quis fazer outro para pôr por cima – afinal, não éramos assim tantos a comer bolo. Com as bolachas raladas, fazer um carreiro, que vai levar os carris. No resto do bolo, cobrir abundantemente com o coco ralado tingido de verde.
Com os palitos de chocolate, fazer os carris. Eu cortei umas tiras largas e grossas de gomas castanhas cobertas de açúcar a meio no sentido do comprimento e depois em pedaços para fazer as traves da linha férrea. Esmagar grosseiramente 5 ou 6 mini-oreo para fazer o carvão.
Enfeitar as carruagens antes de as colocar em cima do bolo é mais fácil. Na minha base, só couberam 6 carruagens. As outras foram comidas por enfeitar, uma das quais pelo Diogo, com a ajuda do pai.
Com a pasta de açúcar em pó, colar metades de mini-oreo para fazer as rodas. Colocar a cola em cima da carruagem que tem o carvão e colar as oreos esmigalhadas. Usando a mesma “cola”, ir enfeitando as várias carruagens com gomas coloridas, marshmallows e pintarolas a gosto. Usei uns pauzinhos com açúcar cristalizado (comprei numa loja de cafés e chás) para colocar na locomotiva a fazer de fumo.
Quanto mais colorido, melhor – as carruagens antes de enfeitar mal parecem carruagens, as decorações é que lhes dão a graça. Podem usar-se outras, a gosto (as da foto do site de onde veio a forma são muito diferentes…). Suspeito que será uma coisa que as crianças gostarão de fazer, embora o Diogo não tenha sido autorizado a ajudar na decoração deste bolo (ainda!).
Comentários