Coquinhos



Quando era criança estes docinhos faziam parte de todas as festas, fossem elas infantis ou não. E em todas elas eu passava ao lado, bem de longe, aliás. Não apenas porque, naquela altura, eu comia num dia inteiro o que o meu filho come ao pequeno-almoço (não é exagero!), mas porque os achava um horror, secos e completamente intragáveis. A verdade é que os coquinhos da minha infância eram, na sua grande maioria, mesmo isso: pequenas rochas com sabor a coco.

Há uns anos atrás, no entanto, a Luísa, amiga de uma amiga minha, levou para um jantar uns coquinhos feitos por ela, e a minha vida nunca mais foi a mesma. Estes coquinhos fizeram-me mudar de opinião não só em relação a estes doces, mas em relação ao próprio sabor a coco, que eu sempre identificava com aquelas pequenas pedras de há 30 anos atrás. Estes dias foram a escolha para um lanche com uma tia e uma prima muito queridas. E agora aqui estão, para que possam fazer parte do lanche de mais alguém.

Bom apetite!

Ingredientes (36 coquinhos)
200 g coco ralado
200 g açúcar
6 ovos

Pré-aquecer o forno a 180º.

Bater as claras em castelo. Numa outra taça, bater as gemas com o açúcar até estarem fofas e de cor amarelo claro. Juntar o coco e misturar com uma colher de metal. Juntar 1/3 das claras em castelo e misturar sem bater. Envolver o resto das claras, 1/3 de cada vez, tentando que retenham o máximo de ar possível.

Num tabuleiro colocar forminhas de papel plissado (usei com cerca de 2 cm de fundo). Em cada uma colocar uma colher de sobremesa bem cheia de massa. Levar ao forno até estarem levemente douradas, 15 a 20 minutos. Os meus cozeram 20 minutos mas foi demais, deveriam ter cozido no máximo 18, mas isto depende dos fornos. Mesmo um pouco cozidos demais, estavam óptimos, leves e fofos.

Estes coquinhos não são daqueles que se podem pôr num tabuleiro untado sem formas, com um saco de pasteleiro: são muito fofos e, por isso, a massa é bastante líquida, não se aguenta sem as formas. Por isso gosto tanto deles!

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